quinta-feira, 11 de junho de 2015

Aula - quarta-feira (20/05/15)

A aula do dia 20/05/15 realizou-se com a apresentação de pesquisas realizadas pelos alunos da disciplina e as considerações do professor Dr Luiz Fernando sobre os trabalhos, proporcionando importantes reflexões.

A aula contou com as apresentações de:
  • Arly  -  apresentou o hipertexto webquest, a página do seu site "Imagem e diversão, tipos de links: bicão, farpa e susto, tipos de hipertexto: sequencial (teste vocacional da editora abril), em rede (site parecido com Wikipédia), hierárquico (site da globo na seção novelas), reticulado (super interessante).
  • Alcilene - apresentou um hipertexto jornalístico sobre a participação da pesquisadora Santaella  no evento, 3º ENCONTRO DE EDITORES DE REVISTAS ACADÊMICAS, realizado nos dias 14 e 15  de maio de 2015 na UFAL. 
 Comentário do professor Dr Luiz Fernando: "Os links presentes no hipertexto trouxeram ganho para o leitor pois traziam informações sobre a personagem".

 Comentário de Alcilene: "A pesquisadora Santaella apresentou  alguns tipos de leitura e leitor - comparativo, movente, imessivo, e o leitor que está aqui e no mesmo momento está online".
  • Luciano - escolheu para análise o site de uma exposição do Museu da Língua Portuguesa, destinada ao público infantil.
Comentário do professor Dr. Luiz Fernando: "Foi uma escolha muita boa, para mostrar que alguns elementos como imagens, cores fortes, fonte pequena, precisam ser escolhidos com bastante cautela para não prejudicar a compreensão do leitor e deixá-lo cansado.
  • Juliana - apresentou a análise estrutural de uma matéria cujo título era :" Crise à vista? Hora de investir na carreira pública" que apresentava seis palavras/links. Para saber o número de matérias relacionadas a cada link, da matéria a mesma teve que fazer o cálculo, pois a página não apresentava esta informação. Essa informação  foi muito útil, pois,eu também tinha dúvida sobre esta questão. Em seguida apresentou o hipertexto que produziu sobre a música Monte Castelo da Banda Legião Urbana e os tipos de links indesejáveis, que classificou de  links que atrapalham e links que aparecem a partir de pesquisas realizadas anteriormente.
Comentário do professor Dr. Luiz Fernando: " Respondendo a pergunta - Para que saber a quantidade de matérias relacionadas aos links da matéria acessada? - que surgiu durante a apresentação; o professor disse que conhecer essas informações vai ajudar a aprender escolher o que ler, pois o link também é um convite a recusa ou a leitura apropriada.

Não colocar o link só por colocar, é preciso propor uma atividade que exija a leitura do conteúdo do link, assim o leitor preguiçoso será motivado a fazer a leitura, O link deve ser usado como forma argumentativa , propor outras leituras é o momento de ensinar uma leitura mais responsável.
  • José Edson F. de Lima - apresentou um hipertexto jornalístico cujo título era : "A morte de um policial federal " que apresentava um vídeo e dois links, também apresentou a estrutura  do tipo de hipertexto hierárquico e links maliciosos (na página aparecia vários links com o nome DOWNLOADS, mas não tinha esta finalidade, somente um link bem discreto tinha esta finalidade). Em seguida apresentou o hipertexto que produziu "Ensino público e trabalho docente que apresentava nos links um vídeo sobre o Enem - desempenho nacional dos alunos, outro link explicando o que é a análise do discurso e uma charge.
Comentário do prof. Dr Luiz Fernando: "O que é mais importante no texto verbal o título ou subtítulo? Quando não sabe utilizar essas informações devidamente pode causar desarmonia. Também explicou o que é saliência, o que chama mais atenção na paisagem, no hipertexto como os links argumentativos e os que podem aumentar a emoção no fato e sobre a charge, comentou que é preciso saber fazer a leitura da charge. Saber o que é o gênero charge e para que serve, pois quando não sabe só contempla.Também explicou que não se deve ficar preso em apenas um enfoque, análise do discurso, linguística textual aplicada e etc, pois essas barreiras não contribui para o desenvolvimento  da ciência e quando surgir o questionamento "onde  estou inserido?", A resposta deve ser "no discurso eu sou linguista, mas no momento a minha pesquisa lida com essa área.

  • Roseane - ,fez a sua apresentação na segunda parte da aula, iniciou sua fala de forma descontraída interagindo com a turma, comentando que tem fascínio pela tecnologia, mas não tem tanta habilidade para utilizar as invenções tecnológicas, e fez os exercícios do jeito que sabia. Apresentou a página do seu site, em seguida mostrou o hipertexto que produziu com a cantiga de roda "A canoa virou" com o objetivo de promover a interação entre os alunos. A música trazia links com imagens de elementos presentes na letra da cantiga, fotos dos alunos e da professora.  A metodologia da aula consistia em apresentar a foto das crianças e da professora a medida que os nomes fossem falados, as imagens dos links trouxeram a reflexão sobre o ambiente que os seres estavam inseridos.
  •  Em seguida Roseane e Cecília apresentaram  o artigo "Gêneros Digitais e os Desafios de Alfabetizar Letrando (Júlio César Araújo - UFC). Cecília explicou a parte   teórica; com base no texto conceituou os termos alfabetização e letramento e o que vem a ser alfabetizar letrando, mas que a necessidade de hoje é alfabetizar letrando digitalmente. Ressaltou que as crianças que não conseguiam se alfabetizar pelo método tradicional eram excluídas, hoje existe a possibilidade de acontecer a exclusão social digital que é quando o indivíduo não domina o uso de alguns recursos tecnológicos. A internet, quando surgiu só era possível para um grupo de poder aquisitivo, hoje já consegue atingir grande maioria da população.Roseane apresentou a atividade utilizada na experiência de sala de aula, presente no artigo em estudo: a produção de um cartão digital experiência que partiu de uma prática completa de enunciação. Direcionada a alunos repetentes com a auto-estima baixa e de escola particular que oferece mais condições, quando comparada com a escola pública, que oferece poucas condições para realização de aulas dessa natureza.
Comentários do prof. Dr Luiz Fernando - Por que chamar de enunciação digital? Nós somos muito sujeitos à moda. Ressaltou que a escola ainda ensina  a ser assujeitado,  preencher formulários, e que atividade desse tipo não tem efeito emancipador, não traz autonomia. Lembrou dos cartões que produzia quando era adolescente e cita-os como práticas de escrita que possibilitam ser mais sujeito social do que atividades com todos os passos definidos para chegar a realização. Disse também que as questões levantadas na apresentação de Roseane e Cecília foram muito importante para perceber o que acontece diante  das mudanças que ocorrem com o passar do tempo.  O que era ideal no momento da produção do artigo, atualmente não serve mais.