quarta-feira, 22 de abril de 2015

Aula do dia 22/04/2015

Terceira aula -  A textualidade do hipertexto
A terceira aula aconteceu no dia 22/04/2015 e teve como tema  “ A textualidade do hipertexto”  sobre o qual várias reflexões foram desenvolvidas. No primeiro momento da aula  a orientanda Flávia apresentou seu estudo sobre a textualidade do hipertexto e citou que autores apresentam descrições e conceitos diferentes sobre hipertexto.  Para Marcuschi é uma salada de fruta, para Gomes só é hipertexto no ambiente virtual e tem como característica o link.
 Logo após o prof. Dr. Gomes fez considerações muito importantes sobre o que foi apresentado por Flávia e também sobre os comentários feitos pelos demais alunos .Em meio as reflexões um aluno fez o comentário que somos imigrantes digitais  e lidar com os recursos tecnológicos e bem mais difícil do que para um adolescente, pois estes já nasceram e estão crescendo  rodeados pelas diversas invenções tecnológicas. O prof. Dr. Luiz respondeu  que o que tem de fixo na nossa vida é a mudança, devemos nos acostumar.
Em seguida explicou que a linguística textual  está na fala, escrita e nas multimodalidades. É preciso desvendar o código, mas também entender o texto. Dando continuidade as considerações sobre o hipertexto o prof.  Dr. Luiz acrescentou   que o que é semelhante está no lugar comum é fácil perceber, olhar só a semelhança  é pouco, quando alguém  clica já não é mais hipertexto, qualquer pessoa pode ser o locutor, nem todo texto da internet é um hipertexto. Desta forma  é preciso escolher um norte um viés para seguir, pode ser a diferença ou semelhança.
 A intertextualidade no hipertexto é disponibilizada e a informatividade  é disponível no link do hipertexto, essa é uma possibilidade que não tem no texto impresso o leitor precisa buscar outras fontes. A  situcionalidade e coerência   pode passar para outros caminhos distantes do sentido primeiro, no texto impresso fica somente na organização linear. Há uma relação do hipertexto com a tecnologia (o uso do datashow).
 Para ser coerente é preciso ter ideia sobre o que quer com os links, o que o  leitor vai comprar é um risco que devemos correr. A informatividade é bem  mais prática, a coerência é mais difícil, é importante garantir esses aspectos, já o texto impresso  permite uma visão geral.
No contexto das descobertas  o  que vale é a dúvida quem vier com verdades acabadas e absolutas não tem credibilidade. Para ter credibilidade na academia é preciso transformar em projeto o de pesquisa.
O hipertexto pode ter topicidade, coerência, intencionalidade que pode ser honesta ou  desonesta. É preciso ter clareza sobre  qual  hipertexto estamos falando, qual a finalidade, O que o leitor quer? (Infógrafo, ex.: Uol – Usina de de Belo Monte ), mas qual é o nosso limite infográfico?
 Qual é o nosso limite para fazer o hipertexto. O quê o leitor quer encontrar no hipertexto profundidade ou novidade.
 Hipertexto – identidade abstrata – para nós só interessa o que é  linguístico e o que é tecnológico, todo hipertexto tem  uma intertextualidade e informatividade.  O que é que do hipertexto pertence à textualidade linguística. Em que o hipertexto nos desafia para trabalhar em sala de aula.
O sujeito pode ser: decodificador, passivo, interativo, o que ele deve pegar. Há uma diversidade de links, se esses links trazem muitas informações causam entropia, quantidade excessiva de informações,  ao leitor. Para exemplificar o prof.  falou da teoria da roupa e também explicou que as  funções retóricas dos links interferem diretamente na leitura.
Questões  sociais da língua não são discutidas no hipertexto, o que era uma virtude não é mais essencial. Será que lemos superficialmente. É possível ler em meio ao barulho ou somente no silêncio. Não podemos idealizar o leitor é preciso conhecê-lo.

2º momento

       Após o intervalo Dayane apresentou sua pesquisa  sobre a relação entre imagem e texto.  Nos exemplos analisados  as imagens  e textos  se contradiziam, nesse sentido o prof. explicou sobre a necessidade de observar a desinformação nas imagens, pois texto e legenda são parceiros do texto, não sabemos ler as relações de imagem, mas é importante dominar esses conhecimentos.  
        Em seguida  a Noberta  apresentou o blog que fez na disciplina anterior ( textos, hipertextos, multilinguagens)  com a finalidade de socializar sua experiência  e inspirar os demais alunos para a produção dos seus blogs. A finalidade dessa produção é registrar e organizar a própria aprendizagem, como disse a Noberta  é preciso levar o discurso para dentro  dessa nova linguagem que é o espaço virtual. 
    O prof. Dr Luiz explicou também sobre espaço topográfico –significativo- exemplificando através de um breve histórico da escrita egípcia e as imagens das igrejas católicas, e também com o surgimento da imprensa com Guttemberg que fazia a relação entre texto e imagem, estes devem estar em espaços orquestrados. Ressaltou que a mídia, os jornais desenvolveram o hipertexto; é necessário ler para  participar  através das informações e de forma integral, leitor de mundo (expressões), buscar o senso comum para ilustrar as palavras, aprender a construir sentidos.
        Textualidade(elementos do texto), discurso(polifonia), várias vozes que se projetam sobre os signos, alguém projeta sobre os outros as próprias  ideologias, se apropria da visão(do desenho) do outro para dizer que é seu (discurso imagético do outro). Elementos do texto impresso: Topicidade(tópico – tema central), intertextualidade,  informatividade, situcionalidade, intencionalidade, coerência, relevância(é ou não) coesão (pode ser coerente para um para outro não), os tipos de links ( onde ficam, é letra, imagem(visual), áudio.  


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