Terceira aula - A textualidade do hipertexto
A terceira aula aconteceu no dia
22/04/2015 e teve como tema “ A
textualidade do hipertexto” sobre o qual
várias reflexões foram desenvolvidas. No primeiro momento da aula a orientanda Flávia apresentou seu estudo
sobre a textualidade do hipertexto e citou que autores apresentam descrições e
conceitos diferentes sobre hipertexto.
Para Marcuschi é uma salada de fruta, para Gomes só é hipertexto no
ambiente virtual e tem como característica o link.
Logo após o prof. Dr. Gomes fez considerações
muito importantes sobre o que foi apresentado por Flávia e também sobre os
comentários feitos pelos demais alunos .Em meio as reflexões um aluno fez o
comentário que somos imigrantes digitais
e lidar com os recursos tecnológicos e bem mais difícil do que para um
adolescente, pois estes já nasceram e estão crescendo rodeados pelas diversas invenções
tecnológicas. O prof. Dr. Luiz respondeu
que o que tem de fixo na nossa vida é a mudança, devemos nos acostumar.
Em seguida explicou que a linguística
textual está na fala, escrita e nas
multimodalidades. É preciso desvendar o código, mas também entender o texto. Dando
continuidade as considerações sobre o hipertexto o prof. Dr. Luiz acrescentou que o
que é semelhante está no lugar comum é fácil perceber, olhar só a semelhança é pouco, quando alguém clica já não é mais hipertexto, qualquer
pessoa pode ser o locutor, nem todo texto da internet é um hipertexto. Desta forma
é preciso escolher um norte um viés para
seguir, pode ser a diferença ou semelhança.
A intertextualidade no hipertexto é
disponibilizada e a informatividade é
disponível no link do hipertexto, essa é uma possibilidade que não tem no texto
impresso o leitor precisa buscar outras fontes. A situcionalidade e coerência pode
passar para outros caminhos distantes do sentido primeiro, no texto impresso
fica somente na organização linear. Há uma relação do hipertexto com a
tecnologia (o uso do datashow).
Para ser coerente é preciso ter ideia sobre o
que quer com os links, o que o leitor
vai comprar é um risco que devemos correr. A informatividade é bem mais prática, a coerência é mais difícil, é
importante garantir esses aspectos, já o texto impresso permite uma visão geral.
No contexto das descobertas o que
vale é a dúvida quem vier com verdades acabadas e absolutas não tem
credibilidade. Para ter credibilidade na academia é preciso transformar em
projeto o de pesquisa.
O hipertexto pode ter topicidade,
coerência, intencionalidade que pode ser honesta ou desonesta. É preciso ter clareza sobre qual hipertexto estamos falando, qual a finalidade,
O que o leitor quer? (Infógrafo, ex.: Uol – Usina de de Belo Monte ), mas qual
é o nosso limite infográfico?
Qual é o nosso limite para fazer o hipertexto.
O quê o leitor quer encontrar no hipertexto profundidade ou novidade.
Hipertexto – identidade abstrata – para nós só
interessa o que é linguístico e o que é
tecnológico, todo hipertexto tem uma
intertextualidade e informatividade. O
que é que do hipertexto pertence à textualidade linguística. Em que o
hipertexto nos desafia para trabalhar em sala de aula.
O sujeito pode ser: decodificador,
passivo, interativo, o que ele deve pegar. Há uma diversidade de links, se
esses links trazem muitas informações causam entropia, quantidade excessiva de
informações, ao leitor. Para
exemplificar o prof. falou da teoria da
roupa e também explicou que as funções
retóricas dos links interferem diretamente na leitura.
Questões sociais da língua não são discutidas no hipertexto,
o que era uma virtude não é mais essencial. Será que lemos superficialmente. É possível
ler em meio ao barulho ou somente no silêncio. Não podemos idealizar o leitor é
preciso conhecê-lo.
2º momento
Após o intervalo Dayane apresentou sua pesquisa sobre a relação entre imagem e texto. Nos exemplos analisados as imagens e textos se contradiziam, nesse sentido o prof. explicou sobre a necessidade de observar a desinformação nas imagens, pois texto e legenda são parceiros do texto, não sabemos ler as relações de imagem, mas é importante dominar esses conhecimentos.
Em seguida a Noberta apresentou o blog que fez na disciplina anterior ( textos, hipertextos, multilinguagens) com a finalidade de socializar sua experiência e inspirar os demais alunos para a produção dos seus blogs. A finalidade dessa produção é registrar e organizar a própria aprendizagem, como disse a Noberta é preciso levar o discurso para dentro dessa nova linguagem que é o espaço virtual.
O prof. Dr Luiz explicou também sobre espaço topográfico –significativo- exemplificando através de um breve histórico da escrita egípcia e as imagens das igrejas católicas, e também com o surgimento da imprensa com Guttemberg que fazia a relação entre texto e imagem, estes devem estar em espaços orquestrados. Ressaltou que a mídia, os jornais desenvolveram o hipertexto; é necessário ler para participar através das informações e de forma integral, leitor de mundo (expressões), buscar o senso comum para ilustrar as palavras, aprender a construir sentidos.
Textualidade(elementos do texto), discurso(polifonia), várias vozes que se projetam sobre os signos, alguém projeta sobre os outros as próprias ideologias, se apropria da visão(do desenho) do outro para dizer que é seu (discurso imagético do outro). Elementos do texto impresso: Topicidade(tópico – tema central), intertextualidade, informatividade, situcionalidade, intencionalidade, coerência, relevância(é ou não) coesão (pode ser coerente para um para outro não), os tipos de links ( onde ficam, é letra, imagem(visual), áudio.
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