Aula do dia 14/10/2015
iniciou com a exposição de informações, feita pelo professor Luiz Fernando
sobre a ABETHE (Associação Brasileira de Estudos de Hipertextos e
Tecnologia Educacional).
O professor Luiz Fernando explicou sobre várias ideias importantes nesse
contexto de educação e tecnologia digital, como:
A ciência também tem
modismo .
As pessoas não discutem o hipertexto mesmo ainda tendo muitas
lacunas.
Tem gente que desvirtua
o virtual.
Novos estudos sobre
hipertexto: qual a produtividade do conceito(s) o que temos? É (são)
suficiente(s)? Estamos satisfeitos com esses muitos conceitos?
Sobre o ensino do hipertexto o que ensinar? Como? Há
ainda pessoas que se perguntam para quê?
Atualização, tipos e classes de links (link malicioso – é preciso
apenas passar o mouse não é preciso
clicar, link que ao abrir entra outros
vídeos).
Para os linguistas é
interessante pesquisar sobre a linguagem e não sobre o uso do face book para
ensinar algo.
Os estudos sobre
hipertexto precisam ser pensados em termos sociais, numa proposta de educação tecnológica e não tecnologia da
educação, que envolvam questões éticas, legais, relações público-privado,
cultura digital, cidadania, etc.
Fazer um trabalho
simples que apresente uma contribuição acadêmica, tenha uma referência quando
falar em alguma coisa, não seja presunçoso, este é um conselho do professor Luiz
Fernando para quem quer realizar uma
pesquisa acadêmica.
Dando continuidade a aula tivemos as apresentações dos grupos
de estudos , o primeiro grupo que se apresentou foi o meu (Josineise) e Sandra sobre o texto “Gêneros Digitais: as TIC como
possibilidades para o ensino de Língua Portuguesa, Sandra expôs de forma bastante
clara e objetiva o conteúdo do texto que
trata da necessidade da escola se adequar as novas tecnologias que estão
presentes nos usos sociais, enfatizou a possibilidade de se trabalhar com a linguagem formal e informal, principalmente no uso dos pronomes de
tratamento. Os alunos da turma contribuíram bastante para a exploração do tema
em questão. Sandra citou a questão da leitura, que segundo o texto, pesquisas mostram que os
jovens estão lendo mais o material de suporte digital do que o material
impresso. Iniciei a minha fala retomando
a questão dessas leituras realizadas no meio digital, em que sentido estão contribuindo com a
aprendizagem do conhecimento que deve ser ensinado na escola? E a escola ainda está de olhos fechados para
essas questões.
O texto cita Recuero (2009) que classifica o blog como apropriado
para ser utilizado em sala de aula tanto
pelo professor como pelo aluno. Daiane perguntou se antes de conhecer a
disciplina eu já tinha alguma experiência com o uso do blog. Respondi que não e com certeza muitos
professores ainda desconhecem essa possibilidade de trabalho. Neste momento
Noberta informou sobre um Curso de pós
graduação: Estratégias Didáticas com o uso das TIC na Educação básica – Cied (EAD).
Elieser apresentou uma aula que preparou e comentou que precisou
de 2 dias para desenvolvê-la e trouxe uma reflexão
bastante apropriada para o momento, sobre a tecnologia que é imposta ao professor,
o professor deve aprender a trabalhar em sala de aula com todas as invenções tecnológicas,
que as vezes não dá nem tempo de acostumar-se com uma
invenção e já aparece outra. Como o professor da educação básica consegue dá
conta de preparar uma atividade online, que
traz uma complexidade a mais do que nos
meios impressos.
Para finalizar as apresentações Edson
apresentou o texto : "Os Gêneros Textuais Digitais no
Ensino/Aprendizagem da Webliteratura: o Caso dos Weblogs", neste
texto uma palavra que chamou bastante atenção e gerou vários comentários foi a
palavra “transletramento” ,mas o Edson tratou de explicar muito bem o significado
da palavra, de acordo com o texto.
Para finalizar fica algumas considerações do professor Dr.
Luiz:
O gênero é uma questão
social é preciso saber onde utilizar determinado gênero para que o aluno se
torne um produtor de texto interativo.
Temos o dever de ser seletivo, a gente não consegue dá conta dos efeitos dessa
mudança. Não somos imigrantes, porque não entramos nesse mundo tecnológico, a
tecnologia nos é imposta.
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