segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Aula do dia 14/10/2015



Aula do dia 14/10/2015  iniciou com a exposição de informações,  feita pelo professor Luiz  Fernando  sobre a ABETHE (Associação Brasileira de Estudos de Hipertextos e Tecnologia Educacional).
O professor Luiz Fernando  explicou sobre várias ideias importantes nesse contexto de educação e tecnologia digital, como:
 A ciência também tem modismo .
As pessoas não discutem o hipertexto mesmo ainda tendo muitas lacunas.
 Tem gente que desvirtua o virtual.
 Novos estudos sobre hipertexto: qual a produtividade do conceito(s) o que temos? É (são) suficiente(s)? Estamos satisfeitos com esses muitos conceitos?
Sobre o ensino do hipertexto o que ensinar? Como?   Há ainda pessoas que se perguntam para quê?
 Atualização,  tipos e classes de links (link malicioso – é preciso apenas passar o mouse  não é preciso clicar, link que ao abrir  entra outros vídeos).
 Para os linguistas é interessante pesquisar sobre a linguagem e não sobre o uso do face book para ensinar algo.
 Os estudos sobre hipertexto precisam ser pensados em termos sociais, numa proposta  de educação tecnológica e não tecnologia da educação, que envolvam questões éticas, legais, relações público-privado, cultura digital, cidadania, etc.
 Fazer um trabalho simples que apresente uma contribuição acadêmica, tenha uma referência quando falar em alguma coisa, não seja presunçoso, este é um conselho do professor Luiz  Fernando para quem quer realizar uma pesquisa acadêmica.

Dando continuidade a aula tivemos as apresentações dos grupos de estudos  ,  o primeiro grupo que se apresentou foi o meu (Josineise) e Sandra sobre o texto “Gêneros Digitais: as TIC como possibilidades para o ensino de Língua Portuguesa, Sandra expôs de forma bastante clara e objetiva   o conteúdo do texto   que trata da necessidade da escola se adequar as novas tecnologias que estão presentes nos usos sociais, enfatizou a possibilidade de se trabalhar com a  linguagem formal e informal,   principalmente no uso dos pronomes de tratamento. Os alunos da turma contribuíram bastante para a exploração do tema em questão. Sandra citou a questão da leitura, que  segundo o texto, pesquisas mostram que os jovens estão lendo mais o material de suporte digital do que o material impresso.  Iniciei a minha fala retomando a questão dessas leituras realizadas no meio digital,  em que sentido estão contribuindo com a aprendizagem do conhecimento que deve ser ensinado na escola?  E a escola ainda está de olhos fechados para essas questões.
O texto cita Recuero (2009) que classifica o blog como apropriado  para ser utilizado em sala de aula tanto pelo professor como pelo aluno. Daiane perguntou se antes de conhecer a disciplina eu já tinha alguma experiência com o uso do blog.  Respondi que não e com certeza muitos professores ainda desconhecem essa possibilidade de trabalho. Neste momento Noberta informou sobre um Curso de pós graduação: Estratégias Didáticas com o uso das TIC na Educação básica – Cied (EAD).
  Elieser apresentou uma aula que preparou e comentou que precisou de  2 dias  para desenvolvê-la e trouxe uma reflexão bastante apropriada para o momento,  sobre a tecnologia que é imposta ao professor, o professor deve aprender a trabalhar em sala de aula com todas as invenções tecnológicas, que as vezes não dá nem tempo de  acostumar-se  com  uma invenção e já aparece outra. Como o professor da educação básica consegue dá conta  de preparar uma atividade online, que traz uma complexidade a mais do que  nos meios impressos.
Para finalizar as apresentações  Edson apresentou o texto : "Os Gêneros Textuais Digitais no Ensino/Aprendizagem da Webliteratura: o Caso dos Weblogs", neste texto uma palavra que chamou bastante atenção e gerou vários comentários foi a palavra “transletramento” ,mas o Edson tratou de explicar muito bem o significado da palavra, de acordo com o texto.
Para finalizar fica algumas considerações do professor Dr. Luiz:
 O gênero é uma questão social é preciso saber onde utilizar determinado gênero para que o aluno se torne um produtor de texto interativo.
Temos o dever de ser seletivo,  a gente não consegue dá conta dos efeitos dessa mudança. Não somos imigrantes, porque não entramos nesse mundo tecnológico, a tecnologia nos é imposta.

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